Cristal de Rocha

“No
Estado de Santa Catarina há, em pleno desenvolvimento
a industria do cristal. Já se fabricam nesse Estado vasos
de cristal com absoluta perfeição e esmero . Dentro
em pouco essa industria ira dominando os mercados e aperfeiçoando
ainda mais seus produtos .”
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O
quartzo, também conhecido como cristal de rocha, é
um mineral duro, normalmente vítreo, com qualidades piezo-elétricas.
Mineral
mais abundante na crosta terrestre, o quartzo é sílica
pura, cristalizada. É um formador de rochas (por isso predomina
na composição da areia), mas também, conforme
a variedade, é usado como amostra decorativa ou peça
de colecionadores.
O
cristal de rocha é o quartzo incolor; o quartzo esfumaçado
é ligeiramente escuro. A ametista é o quartzo
de coloração roxa. Quando aquecida, torna-se
amarelada e por isso, muitas vezes é chamada erroneamente
de citrino. Na verdade, o citrino é o quartzo natural
amarelado. Calcedônia, jaspe e ágata são
outras variedades de quartzo. |
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É
encontrado com freqüência sob a forma de geodos, que
são cavidades nas rochas revestidas por cristais.
Fonte: Minerais ao alcance de todos / [coordenação,
edição, projeto editorial e gráfico BE~I;]
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Embarque
de Madeira
O
porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina , registrou um
recorde histórico na movimentação de contêineres
. Segundo a administração do porto catarinense, o desempenho
é fruto de investimentos realizados na infra-estrutura, bem como
na aquisição de equipamentos tipo Móbil Crane, que
trouxeram uma nova concepção nas operações
de navios Full Contêiner modelo Gearless, que não dispõe
de equipamentos de bordo. São Francisco do Sul é o único
porto do estado que dispõe deste tipo de equipamento.

“O Estado de Santa Catarina possui grandes reservas florestais
e a industria da madeira esta em franco desenvolvimento. Diariamente
abatem-se grandes arvores cujos troncos são divididos em
toros e conduzidos para o porto de embarque.” |
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Todavia,
o impacto ambiental causado por esta atividade é inegável.
Há 150 anos, Santa Catarina apresentava cobertura vegetal
com mata nativa em 85% de seu território, recurso natural
que hoje, em função do extrativismo desordenado
que se instalou nas terras catarinenses, está presente
em apenas 34% da área total do Estado.
Apesar
das restrições impostas pela legislação
ambiental, a mata nativa continua sofrendo devastação,
que provoca consideráveis estragos de ordem ecológica.
As agressões à cobertura vegetal nativa, basicamente
acontecem devido a insuficiência de áreas reflorestadas
capazes de garantir a extração de madeira para abastecer
o mercado catarinense. Com consumo anual de 17 milhões
de m3 de madeira e uma reserva reflorestada de 532 mil hectares,
Santa Catarina necessita plantar 55 mil hectares de florestas
por ano pra garantir a preservação da mata nativa.
Acontece que apenas 25 mil hectares de reflorestamentos são
implantados anualmente, o que representa um déficit de
30 mil hectares no mesmo período.
Fonte:
http://an.uol.com.br/1999/nov/14/0ger.htm
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Colheita
de Uvas
Há
cerca de 10 mil variedades diferentes de uvas, adaptadas a vários
tipos de solo e de clima, o que possibilita o seu cultivo em quase todas
as regiões do mundo. Sendo frutas bastante sensíveis às
condições do solo e do clima em que se desenvolvem, as uvas
variam muito de acordo com essas condições, apresentando
características que as distingüem segundo o sabor, a acidez,
a doçura, o formato, a coloração e a resistência
da casca, o tamanho, a quantidade de sementes, a forma e o formato dos
cachos.

“A produção de uvas, no Estado de Santa Catarina,
atinge a um elevado nível. Nas suas colônias agrícolas
os vinhedos vicejam e já se produz bom vinho. A colheita
das uvas é sempre realizada com festas e é um costume
típico na vida agrícola do Estado.”
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Quanto
ao seu emprego, basicamente, as uvas costumam ser divididas em
dois grandes grupos: as uvas de mesa e as uvas para vinho e outros
fins industriais .
Desde o começo
do século os vinhedos começaram a serem instalados
no sul e no sudeste do país, por imigrantes europeus alemães
e italianos. Muitas cidades e 230 vilas foram criadas, muitas
parreiras plantadas, modificando, definitivamente, as paisagens
serranas e frias do Rio Grande do Sul. Ali se destacam os municípios
de Flores da Cunha, Bento Gonçalves, Garibaldi, Santana
do Livramento e Caxias do Sul como grandes produtores de vinhos
de qualidade. Atualmente, além do Rio Grande do Sul, os
Estados de Santa Catarina, do Paraná e de São Paulo
(especialmente os municípios de São Miguel Arcanjo,
Vinhedo e Porto Feliz) também produzem boas uvas.
Em Santa Catarina a colheita das uvas é sempre realizada
com festas e é um costume típico na vida agrícola
do Estado.

http://www.bibvirt.futuro.usp.br/especiais/frutasnobrasil/uva.html
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Colheita
de Algodão

“O algodão é um dos principais produtos da
agricultura de Santa Catarina . Os advogados alvejam com seus
capuchos magníficos atestando a fertilidade da terra e
o trato agrícola .Colhido o algodão é abastecido
o mercado do Estado e o excedente da safra era enviado a outros
Estados”
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O
algodão constitui-se em importante atividade agrícola
da economia colonial.
Antes da chegada dos portugueses os nativos já conheciam
o algodão. Com a colonização, passou
a ser usado na fabricação de tecidos para as
roupas dos escravos. |
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A
partir da segunda metade do século XVIII, devido à
Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, houve
grande desenvolvimento na produção de tecidos na Europa,
e o algodão passou a ser importante item de exportação.
Atualmente, o Brasil, que já foi um grande exportador mundial,
encontra-se hoje na condição de segundo maior importador.
Com uma produção estagnada na faixa de 500 mil toneladas
de algodão em pluma e um consumo de 900 mil toneladas, o
País tem recebido anualmente produto da Argentina, do Paraguai,
dos Estados Unidos e, mais recentemente, de países africanos
e asiáticos.
Os
problemas causados pela infestação da praga do bicudo,
aliado ao forte movimento de abertura da economia brasileira no
início dos anos 90, provocou uma forte retração
na produção doméstica e permitiu a entrada
de importações subsidiadas. Em 1986, a tarifa de importação
de algodão em pluma praticada pelo Brasil era de 55%, sendo
reduzida paulatinamente até ser zerada em 1993, taxa que
também passou a valer em definitivo para os parceiros do
Mercosul. As importações de produtos altamente subsidiados
nos países de origem contavam ainda com prazos de pagamento
de até 360 dias e juros muito menores que os disponíveis
aos produtores nacionais.
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Após
a reversão dos preços internacionais ocorrida no
biênio 94/95 e a constatação do alto custo
social decorrente do desemprego de milhares de famílias
no norte do Paraná, que tinham no algodão uma das
poucas alternativas para a pequena escala de produção
de suas propriedades, o Governo brasileiro resolveu implementar
medidas de apoio à cotonicultura nacional, elevando o preço
mínimo, cobrindo 100% do VBC nos empréstimos oficiais
e garantindo a elevação da alíquota de importação
para produto de países de fora do Mercosul, em 1% ao ano,
entre 1996 e 2000. |
Fonte:
http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/economia/agric/producao/algodao/
Colônia
Agrícola
O
Vale do Itajaí, ao norte da encosta catarinense, é a zona
mais dinâmica de Santa Catarina: vales profundos, caracterizam essa
área de colonização italiana e alemã. Blumenau
é o maior centro industrial da região.
Implantada as margens do rio Itajaí por Hermam Blumenau encontramos
a colônia de Blumenau que apresentou características próprias
devido a escolha dos imigrantes que ocorreu devido as qualidades pessoais
mas também principalmente quanto as aptidões no sentido
de haver uma diversificação profissional, em decorrência
encontramos as mais diversas profissões : havia agrimensor, carpinteiro,
marceneiro, charuteiro, funileiro, ferreiros e lavradores (PIAZZA,1983).
Havia uma predominância de artesões sobre lavradores talvez
exista uma ligação com a tradição industrial
que se estabelece na região. Por volta de 1859 já era significativo
o número de engenhos de farinha, de açúcar, assim
como a existência de alambiques, moinhos de milho, serrarias, fábrica
de vinagre, de cerveja e olaria.

“As
áreas rurais do Vale do Itajaí se distinguem pela
agricultura adiantada e pelas industrias de fumo e laticínios.
Nessas colônias produz-se também trigo, centeio,
fumo ,cevada e frutas. As colônias agrícolas de Santa
Catarina são um motivo de atração para o
viajante em visita ao Estado.”
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As suas atividades econômicas contribuíram para o
desenvolvimento do mercado interno, já que a produção
não era voltada para o mercado externo, desenvolvendo então
o comércio nacional.
Com o passar do tempo Blumenau atrairá imigrantes de outras
nacionalidades, italianos que migraram a partir de 1875 e eram
provenientes do norte da Itália, o contrato celebrado em
1874 entre o governo Imperial e o Comendador Caetano Pinto Júnior
é que efetivou a introdução destes imigrantes
(PIAZZA,1983).
Em 1875, chegaram a Blumenau quase trinta famílias provenientes
dos arredores de Trento, seguindo em direção ao
vale do Rio do Cedros, daí nascia a localidade Pomeranos
Santo Antônio que, aos poucos, foi recebendo outras levas
de imigrantes e desta forma ocuparam todo o vale do rio dos cedros
até aos afluentes do rio Itapocú.
O imigrante italiano, localizado na periferia da sede das colônias
de formação germânica, passou a ser fornecedor
de produtos agrícolas por excelência, não
só os destinados a subsistência das populações
urbanas mas principalmente os de exportação (PIAZZA,1983),
o que lhe atribuiu um caráter diferenciado do encontrado
nas áreas de colonização alemã.
Produzia-se de forma tradicional nos pequenos lotes, o milho,
o arroz, a uva e com a mesma técnica utilizada no norte
da Itália tornaram-se grandes produtores de arroz.
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O município de Gaspar foi inicialmente povoado por elementos nacionais
que construíram nas proximidades do rio Itajaí-açu
um estaleiro. Somente em 1848,colonos de origem alemã instalaram-se
nas proximidades idos de São Pedro de Alcântara, São
José e alto Biguaçú aos quais, de 1850 a 1860, reuniram-se
alguns outros de origem italiana, oriundos de Nápoles e Gênova
(CABRAL,1970). Devido a proximidade com a colônia de Blumenau, Gaspar
teve sua vida bastante ligada e influenciada pela colônia vizinha
da qual se constituiu distrito em 1861. Somente a partir de 1934, foi
elevada a categoria de município, pela Lei no 499, de 17 de fevereiro
(CABRAL, 1970).
Pomerode
que inicialmente se chamou Rio do Testo originou-se de Blumenau , os primeiros
ocupantes das margens do rio aí se estabeleceram por volta de 1860
segundo ZIMMER IN: FERREIRA, 2000. Inicialmente os imigrantes vieram da
Pomerânia porém durante os dezenove anos de ocupação
ingressaram na região famílias de outros estados alemães
como da Prússia, Schleswig-Holstein e Westfália.
Existiu na região indícios de ataques indígenas pelo
fato daquela região já ser habitada por índios Xokleng,
a ocupação destas áreas devolutas era vista pelos
indígenas como invasão de seu espaço pois interrompiam
sua passagem do litoral em direção ao planalto.
Os povoados surgiram devido a cooperação dos colonos mais
antigos para com as famílias já chegadas.
Os colonos estabeleceram-se com suas respectivas famílias
em suas propriedades rurais , o regime de trabalho adotado pelos
colonos consistia na divisão dos serviços rurais entre
os membros familiares. Além do trabalho da terra, os colonos
empregavam-se temporariamente em serviços públicos
oferecidos pela administração de Blumenau. O serviço
compreendia a abertura de estradas para o avanço da colonização
ao interior do rio do Texto e do Vale do Itajaí.
O serviço era remunerado em dinheiro e os colonos procuravam
estes trabalhos nos meses de fevereiro a maio, quando as atividades
da lavoura diminuíam de ritmo. |
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Brusque
/ Vale do Itajaí – colônia alemã
http://www.radarsul.com.br/brusque/imagens/antigo.gif
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A
agricultura praticada em Pomerode era a de subsistência e os excedentes
agrícolas como o milho, mandioca e cana-de-açúcar
ajudaram a originar as vendas que se tornaram pontos de encontro social
e financeiro da região.
O
fumo era já um produto de exportação desde
os primeiros anos da colônia de Blumenau. Na década
de 50, foi inaugurada em Blumenau a Cia. Brasileira de Fumo em Folha
para beneficiamento e embalagem de fumo em folha em toda a zona.
A instrução para a obtenção de um produto
mais perfeito era feita pela Cia., que colocava a disposição
um instrutor treinado para cada núcleo de 50 plantadores
de fumo. A construção da estufa era financiada e eram
fornecidos arados, cultivadores, venenos e adubos. |
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Hoje
o fumo já não mais apresenta tanta importância na
região a maior produção ocorre em Gaspar com 29 toneladas
seguindo por Pomerode com 8 toneladas, Blumenau com 6 toneladas e Ilhota
com 4 toneladas.
Fonte:
http://www.faed.udesc.br/geolab/geosc.htm
Ponte
em Florianópolis
Uma
das maiores pontes pênseis do mundo teve sua construção
iniciada em 14 de novembro de 1922 e foi inaugurada a 13 de maio de 1926.O
comprimento total é de 819,471m, com 259m de viaduto insular, 339,471m
de vão central e 221m de viaduto continental. A estrutura de aço
tem o peso aproximado de 5.000 toneladas, e os alicerces e pilares consumiram
14.250m³ de concreto. As duas torres medem 75 m, a partir do nível
do mar, e o vão central tem altura de 43m.

“Florianópolis é a capital do Estado de Santa
Catarina . Seu primeiro nome foi Desterro e foi fundada em 1650
. Está situada na ilha de mesmo nome e é ligada ao
continente por uma grande ponte .” |
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A
ponte foi projetada e construída durante o governo de Hercílio
Luz. O idealizador não viu seu sonho ser concluído,
pois morreu em 1924, doze dias depois de inaugurar uma ponte pênsil
de madeira, construída na Praça XV especialmente para
o ato simbólico.
O projeto é de autoria dos engenheiros norte-americanos Robinson
e Steinmann, e todo o material nela empregado foi trazido dos Estados
Unidos, tendo sido construída por equipe composta de dezenove
técnicos especializados norte-americanos e operários
catarinenses.A inauguração da ponte Hercílio
Luz, numa tarde chuvosa de maio de 1926, acabou com um antigo sofrimento
dos 40 mil habitantes de Florianópolis: depender de balsas
para atravessar da Ilha ao Continente ou vice-versa. Monopolizado,
o serviço era tão ruim que sequer oferecia cobertura
para proteger os passageiros do sol ou da chuva. Por este motivo
o nome da obra seria Ponte da Independência, o qual foi mudado
após a morte de seu idealizador.
O
governador Hercílio Luz resolveu construir a ponte para consolidar
Florianópolis como Capital de Santa Catarina. Àquela
altura, as outras cidades consideravam a Ilha muito distante para
ser o centro administrativo e político do Estado e, em conseqüência,
havia um movimento pregando a mudança da Capital para Lages.
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Depois de obter empréstimo equivalente a dois orçamentos
anuais do Estado de Santa Catarina, o governo finalmente iniciou a construção
da ponte, em 1922. O pagamento dos empréstimos, feitos com bancos
norte-americanos, só foi concluído em 1978, mais de 50 anos
após a inauguração da ponte.
Desde
o princípio, o processo de financiamento foi complicado.
O primeiro banco que havia emprestado os 20 mil contos de réis
ao governo catarinense faliu. Assim, um novo empréstimo
teve que ser obtido, atrasando as obras. Além disso, uma
manobra dos banqueiros norte-americanos fez com que o Estado de
Santa Catarina se responsabilizasse por dívidas da instrução
da instituição falida. Ao final, o custo atingiu
14 milhões 478 mil 107 contos e 479 réis - praticamente
o dobro do orçamento do Estado à época.
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