Salinas
A
História do Sal no Rio Grande do Norte remonta ao período
colonial, quando Pero Coelho de Souza registrou no início do
século XVI, as salinas por ele vislumbradas em Amargoso, Guamaré,
Macau e Areia Branca. Na mesma época, o intrépido Capitão-Mor
do Rio Grande, Jerônimo de Albuquerque, doou duas salinas ao seus
filhos Antônio e Matias, que se localizavam à quarenta
léguas ao Norte de Natal. Na História do Brasil (1550-
1627) registrada por Frei Vicente do Salvador, se referiu às
nossas salinas como "onde naturalmente se colhe o sal em tanta
quantidade que podem carregar grandes embarcações todos
os anos, porque assim como se tira um, se coalha e cresce continuamente
outro".
“As
salinas do Rio Grande do Norte, em número de 100 e localizadas
entre a fóz do Mossoró e a Ponta dos Touros, constituem
O maior centro da produção nacional. A água
é depositada nos tanques e dos quais se obtem o sal que
é levado à refinaria. A mais famosa de tôdas
é, sem dúvida, a de Macau.”
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Esta riqueza também deve ter engordado os olhos dos holandeses,
que já nos espionavam antes da invasão, quando Adriano
Verdonck relatou a existência de extensos depósitos
naturais de sal alvíssimo, mais forte que o espanhol. Na
segunda metade do século XVIII, o Rei de Portugal permitia
o consumo do nosso sal apenas dentro das terras potiguares, visto
que todo o sal consumido na corte era proveniente da Europa. Nos
meandros dessa história, ocorreram muitas investidas pela
posse ou pelo monopólio da produção salineira
Potiguar.
A exportação do nosso sal para as outras Capitanias,
só foi possível a partir de 1808, quando D. João
VI publicou a Carta Régia, na qual ordenava a extração
e o livre comércio dentro do reino, não impedindo,
todavia, a importação do sal. A prosperidade só
bateu em nossas portas depois da República. O monopólio
salineiro fincava suas raízes, fruto de um dos últimos
atos Imperiais, a "Concessão Roma", que permitia
a implantação de salinas em terrenos desocupados.
Tal monopólio, pela sua nocividade, durou apenas até
1914, nascendo então a livre concorrência.
Durante meio século, diversos problemas afligiram os nossos
produtores, como o elevado custo de transporte, que encarecia
o nosso produto frente ao sal importado, formando assim uma forte
concorrência que ameaçava o sal Norte-rio-grandense.
Grandes investimentos começaram à ser feitos com
a entrada de capital estrangeiro só após 1964. As
indústrias consumidoras de sal cresciam, e com isso era
pertinente a modernização do parque salineiro, fazendo
com que muitos produtores cedessem aos grupos estrangeiros. Com
o incremento produtivo foi inaugurado em 1974, Terminal Salineiro,
por onde o sal ainda hoje escoa, e ganha o mundo. |
Hoje,
o homem investiga as relações entre tal atividade e
sua bióta, que em alguns casos formam verdadeiros mosáicos
ecológicos, nos quais o ser humano faz parte direta, seja na
mão de obra, seja na busca de alimentos que aí são
gerados, ou indireta, se relacionando com o seu entorno, e não
raro, tem-se praticado o turismo ecológico, tendo em vista
as peculiaridades destes ambientes, a sua "beleza" cênica
e a sua importância histórica-econômica para o
Estado.
Fonte:
http://www.salbrasil.com.br/historiadosal.php
Burros
de carga
Durante
séculos o jegue foi o animal de estimação oficial
das famílias do sertão. Era o amigo, o companheiro de trabalho,
o meio de transporte capaz de buscar água no riacho próximo
e voltar sozinho. O patrimônio mais valioso que um pai podia deixar
para o filho. Isso acabou. Hoje é possível comprar um jumento
por R$ 1, enquanto uma galinha custa sete vezes mais. O jegue está
tão fora de moda que seus donos agora o esquecem na beira de alguma
estrada, onde acaba causando acidentes.
“No Rio Grande do Norte, nas estradas do sertão, nas
vilas e cidades ainda é comum o transporte no lombo dos burros.
É a “tropa”, isto é, um comboio formado
por muitos animais e que tocados pelos tropeiros caminham grandes
distâncias ajudando o trabalho do homem.”
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O desprezo pelo jumento é resultado da urbanização
das cidades do interior do Nordeste. Por mais pobre que seja a
família, hoje se pode comprar uma moto com apenas R$ 60
mensais. Carros aposentados nas capitais, como Caravans, Brasílias
e Chevettes, são negociados por R$ 400. Os veículos,
por piores que sejam, são mais rápidos, agüentam
mais peso e não empacam. 'Os jegues estão marchando
na contramão da História', diz Geraldo de Macedo,
secretário de Agricultura de Currais Novos, no Rio Grande
do Norte, que destacou um grupo de funcionários para recolher
os jegues sem dono que vagam pela cidade. Na caatinga, o que era
uma grande vantagem virou problema. 'O jumento sobrevive nas situações
mais difíceis. As pessoas se desfazem dele, mas ele fica
vadiando pela cidade e invade as lavouras.'
Não é a primeira vez que o bicho está ameaçado.
Na década de 60, sua carne passou a ser exportada para
a França e o Japão, onde é bastante apreciada,
e o número de animais caiu pela metade em sete anos. 'Tivemos
de fazer uma campanha de conscientização para evitar
que eles acabassem', reclama Fernando Viana Nobre, presidente
da Associação Brasileira de Criadores do Jumento
Nordestino. Mas a atual crise é pior, explica outro defensor
do animal, o padre cearense Antonio Batista Vieira, de 83 anos,
autor do livro O Jumento, Nosso Irmão, que inspirou até
música de Luiz Gonzaga. 'Antes as pessoas encontravam um
jegue solto na rua e já queriam vender para o matadouro.
Agora, eles ficam aí, abandonados. É muito triste.'
Ele explica que os bichos já não servem nem para
a exportação, porque o mercado globalizado agora
compra jegues africanos, ainda mais baratos que os brasileiros.
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O
padre Vieira coordena, há 30 anos, o Clube Mundial dos Jumentos,
que já recebeu apoio até da atriz e ecologista francesa
Brigitte Bardot. 'A situação é triste porque tudo
o que existe neste Nordeste foi feito no lombo do jumento', ecoa Viana.
O poeta popular Patativa do Assaré homenageou o companheiro eqüídeo
no poema 'Meu Caro Jumento'. Em Santana do Ipanema, em Alagoas, a estátua
de um jumento na entrada da cidade homenageia o bicho que buscou água
no poço local antes da chegada das bombas d'água. E Panelas,
em Pernambuco, faz um festival que inclui corrida de jegues e uma cerimônia
na qual o animal vencedor é coroado Rei da Cidade.
Para o antropólogo baiano Roberto Albergaria, o motivo para o
abandono do jegue é mais simbólico que econômico.
'O fim do jumento é o fim do mundo agrário tradicional,
com seu ritmo lento. Agora é o ritmo da moto, da cidade.' Prova
disso é que acabou o tempo em que presidenciáveis como
Luiz Inácio Lula da Silva se deixavam fotografar em cima de jumentos
– o então candidato Fernando Henrique Cardoso chegou a
criar polêmica em 1994, ao dizer que não havia montado
num jegue, e sim num cavalo. Ao menos por enquanto, nenhum candidato
encarou um lombo de burro.
Fonte:
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT374780-1664,00.html
Barqueiros
do Nordeste
Em
determinadas regiões, a grandeza do São Francisco esconde
e dissimula a gravidade da sua situação. Ele parece apenas,
se ressentir um pouco das chuvas que não caíram com intensidade
nas suas cabeceiras e aparenta uma normalidade falsa. Basta, entretanto,
um mergulho na sua história, ou nos dados técnicos que não
deixam duvidas, ou na conversa dos barqueiros que navegam em suas águas
para que a realidade doa como um murro na cara.
Se
as chuvas não chegarem com o mês de setembro, técnicos,
estudiosos, barqueiros e lideres naturais de populações
são unânimes: estagnará completamente a navegação
no São Francisco e as conseqüências econômicas
e sociais serão imprevisíveis.
O
São Francisco começou a ser descoberto para a navegação
a partir do século XVII. As canoas, chamadas igaras, desceram e
subiram suas águas, ligando cidades, comerciando produtos e levando
sinais dos centros mais civilizados para lugares perdidos, quase selvagens.
“Navegando pelos rios, os barqueiros vivem uma existência
áspera. São êles que conduzem suas embarcações
a remo o à vara, transportando cargas e passageiros durante
vários dias.”
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No
século seguinte, a navegação no Rio São
Francisco intensificou-se e surgiram as carrancas, grandes barcaças
a velas, empurradas por grandes varas, apoiadas no peito dos barqueiros.
Essas grandes barcaças lembram muito os barcos egípcios,
com a cabeça de um leão, ou de um monstro qualquer
esculpida na proa, "para espantar os maus espíritos".
No
dia 4 de fevereiro de 1871, o primeiro vapor desceu de Pirapora
a Juazeiro, fazendo os 1.370 quilômetros navegáveis
do São Francisco. Vapor e carrancas conviveram atá
quase recentemente, quando estas últimas desapareceram.
Hoje, o vapor é soberano indiscutível no grande
rio, e nem as lanchas modernas, muito mais rápidas que
ele, incomodam sua posição.
Duas
conseqüências maiores afloram da situação
de seca do São Francisco, e se ligam, quase como resultado
uma da outra: a paralisação quase total da navegação
e o caos econômico, da produção estocada por
falta de transporte. Ou transportada por preços até
sete vezes maiores, ou apodrecendo as margens do rio.
Sessenta
e oito barqueiros que fazem o comércio ambulante do São
Francisco estão parados. Eles não conseguem mais
frete de mercadorias porque não podem navegar. Não
trocam mais produtos por outros produtos, como faziam antes, e
não acharam, até agora, um meio de arranjar dinheiro
para manter a família. São 68 homens desesperados,
que estão vendo suas poucas economias minguando.
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Fonte:
http://72.14.203.104/search?q=cache:HEMMdpX7nZQJ:200.212.93.30/uploadNoblat/
upload/-90817d1_104c5159144_-7ffe.doc+barqueiros+do+nordeste&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=21
http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/7tipos/barque.html
Mulher
lavando roupa
Era
fácil identificar uma lavadeira. A visão de uma mulher descalça,
com uma trouxa de roupa à cabeça, nos dias de segunda-feira,
era trivial. Andava pelas ruas, saias meio arregaçadas, seguida
a curta distância por um filho ou filha de pouca idade, carregando
galhos secos miúdos ou pontas de madeiras de desmancho reunidos
num feixe.
“As palmeiras são de grande utilidade às populações
do Norte e do Nordeste. As donas de casa e as lavadeiras, na roça,
nos sítios onde há palmeiras, utilizam-se das palmas
em substituição às tinas e tanques para a
lavagem das roupas e utensílios domésticos”
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Esta era a mulher que levava roupa para a fonte, tipo que está
gradativamente desaparecendo. Era a lavadeira, profissional de um
dos mais duros e penosos trabalhos que se possa imaginar.
As
lavadeiras podiam ser classificadas de várias formas: as
que lavavam na casa da patroa e as que lavavam na fonte; as que
lavavam por peça e as que lavavam por mês; as que apenas
lavavam e as que lavavam e passavam, além das que lavavam
e engomavam. Havia uma casta das especializadas que desempenhavam
roupa de homem. Lavavam e engomavam exclusivamente punhos e colarinhos,
peitilhos e camisas de peito duro, calça e coletes brancos,
ternos e duques de brim.
Estas
se recusavam sistematicamente a lavar e engomar fronhas, toalhas
de mesa, guardanapos e paninhos. Da mesma forma que umas tantas
que executavam peças masculinas, engomando e brunindo
se negavam a lavar. Recebia tudo já limpo, lavado ao
seu gosto, não admitindo encardidos nem manchas que
pudessem desmerecer o seu engomado. Só queriam a tarefa
de botar goma e meter o ferro. |
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Fonte:
http://jangadabrasil.com.br/novembro/of31100a.htm
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Base
aérea de Natal
Na
data de 11 de dezembro de 1941, pelo Decreto-Lei número 3.930,
foram criadas as seis primeiras companhias de Infantaria da Aeronáutica.
Essas companhias tinham como encargo, entre outros, fornecer os elementos
que viriam assegurar a guarda, vigilância e defesa imediata das
bases aéreas, aeródromos, campos de pousos e estabelecimentos
da Aeronáutica. Desse modo foram criadas bases aéreas em
Belém, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador e Galeão, esta
no Rio de Janeiro. As bases estavam localizadas nas áreas de operações
do teatro de guerra. Em cada uma delas foi instalada uma companhia de
Infantaria. As companhias então criadas tinham um grande efetivo
militar e eram bem equipadas com instrumentos bélicos para missão
de guerra.
“A base aérea de Parnamirim, nos arredores de Natal,
capital do Rio Grande do Norte é uma das mais estratégicas
e aparelhadas do Mundo. Fundada por ocasião da última
guerra mundial tornou-se a sentinela avançada do Brasil e
continente sul-americano. Éla serve, hoje, à aviação
civil e comercial.”
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Ao longo desses anos, a Infantaria da Aeronáutica teve muitas
manobras táticas. Não foram ações isoladas.
Tinha que acompanhar as manobras e estratégias nas oitavas
a direita ou oitavas a esquerda, marche, ou marche em frente do
próprio Ministério da Aeronáutica. Na criação
do seu próprio quadro, esperava-se que muitos voluntários
dos quadros do Exército e da Marinha solicitassem transferência
para a Infantaria, mas isso não ocorreu. Diante da ausência
de candidatos, não foi possível preencher de imediato
os efetivos das novas companhias. As bases aéreas que iam
sediar aqueles efetivos estavam distribuídas entre o Norte,
Nordeste e Sudeste, praticamente as áreas que estavam sendo
comandadas pelo marechal Eduardo Gomes, à época no
posto de brigadeiro.
Entre
as primeiras atividades da Infantaria não se incluía
somente a missão institucional de preservar equipamentos,
instalações e pessoal de interesse da Aeronáutica,
mas também os trabalhos, em parceria, com os militares americanos,
no sentido de zelar pela segurança do pessoal e do material
daquela Força Aérea, nas áreas de guerra, em
nosso país. A história da Infantaria não era
também só um registro de datas. Era muito mais um
somatório de realizações desempenhadas, ao
lado dos outros quadros, ao longo desses anos, visando à
edificação de uma Aeronáutica justa, moderna
e democrática.
Brasileiros
e americanos vivíamos em harmonia, tínhamos até
nossos bailes em finais de semana. Se no sábado os bailes
eram só para os americanos, no domingo era for all. Reza
a lenda nordestina que assim surgiu o nome de um dos mais famosos
ritmos do país, o forró.
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O filme For All - Trampolim da Vitória, produzido para retratar
a ação da guerra no Nordeste mostra a presença marcante
das bases aéreas da FAB na defesa da costa atlântica. Foi
um esforço também para reproduzir a fascinação
de uma cultura estrangeira (cerca de 5.000 norte-americanos) integrada
à população do Brasil. Em especial no Nordeste e
mais especificamente na capital Natal (40.000 habitantes), no Rio Grande
do Norte, à época da 2ª Guerra Mundial, em 1942. (Jornal
a Folha de São Paulo, 24/09/2001, Caderno F). Era em Natal, segundo
a revista Life, na encruzilhada do mundo, que os aviões se reabasteciam
e recebiam manutenção. Do Trampolim da Vitória, pulavam
rumo à África, na guerra contra os submarinos inimigos e
o fascismo.
A Base Aérea de Natal era a maior base militar da América
do Sul e a mais estratégica na costa brasileira. Localizava-se
num terreno de mais de 50 km de perímetro de extensão, possuía
mais de 60 prédios, galpões, parques de manutenção
de aeronaves, quatro pistas de pouso e decolagem. Contava ainda com cinemas,
pousadas, hospital, grandes áreas de esportes e uma boa reserva
de mata atlântica. Somava-se a esse complexo um grande conjunto
residencial, para o pessoal envolvido na guerra.
E a Infantaria apostou-se por trás de todo aquele esforço
de beligerância, na vigilância e na segurança da Base
Aérea de Natal, a 25 km da capital potiguar, no Campo de Parnamirim,
no seu grande esforço de guerra na busca da paz. Como quem sabe,
mas querendo com veemência afirmar, que nem tudo parece desimportante
diante do horror de um estado de guerra.
Fonte:
http://www.reservaer.com.br/biblioteca/e-books/concursoV1/05.htm
Casa
de sapê
“A casa de Sapé é a moradia típica do
Interior. Chamam-na também de mucambo. Isolada no sertão,
com seu této de palha, suas paredes forradas com fôlhas
de palmeira e o terreiro na frente, tem sido cantada em prosa e
verso nas modinhas expontâneas e rudes do sertanejo e na linguagem
burilada e poética dos literatos das Capitais.” |
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O
mucambo ou mocambo, a palhoça ou o tejupar, apresenta diferenças
no Brasil mais de natureza regional, conforme o material empregado
na sua contrução - folha de buriti, palha de coqueiro,
palha de cana, capim, sapé, lata velha, pedaços de
flandres ou de madeira, cipó ou prego - do que de tipo, numas
regiões mais africano, noutras mais indígena. Deve-se
notar do mucambo dos índios - o tejupar - feito de palha,
que os primeiros cronistas acharam-no parecido com a cabana dos
camponeses do Norte. Dessas cabanas algumas eram de colmo; outras
construidas de madeira ou barro amassado (taipa). A coberta de colmo
usou-se até o século XVIII. De modo que Portugal já
nos trazia a tradição do mucambo.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mucambo
http://www.brasiloeste.com.br/foto/jalapao/227/casas-de-sape |
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