Viajando pelo Brasil

Pictorial travel around the Brazil
Memory of the mid-twentieth century - 1950 circa
Eucalol series 256 a 279
Texto extraído do verso das estampas
Desenhos do artista Percy Lau
Das coleções do Rio de Janeiro

Paraíba (série 264)

 
pag 13


Vendedores Ambulantes

“Na Capital, em Campina Grande e outras cidades da Paraíba, os vendedores ambulantes constituem um tipo singular. Desde os doces de tabuleiro até as vassouras de fibras vegetais, os ambulantes encontram sempre um modo espirituoso de apregoar os produtos que vão vendendo por tôda a parte”

 

Os vendedores ambulantes de João Pessoa e Campina Grande serão contemplados com linhas de crédito de financiamento do Programa Banco da Produção,coordenado pela Fundação de Ação Comunitária (Fac).

Os vendedores ambulantes de João Pessoa e Campina Grande instalados nos shoppings populares Durval Ferreira e 4400 serão os primeiros a serem contemplados com as linhas de crédito de financiamento do Programa Banco da Produção, coordenado pela Fundação de Ação Comunitária.

A presidente da Fac, Vera Lucena, informou que os camelôs beneficiados já estão passando por um treinamento de qualificação em parceria com as prefeituras municipais e o Governo Estadual.

Vera Lucena disse que a preocupação do governo é que os comerciantes ambulantes tenham condições de manter seu pequeno negócio não abindo falência no futuro.

Conforme Vera Lucena, o governador Cássio Cunha Lima fará o lançamento do Programa Banco de Produção tão logo seja capacitada a primeira turma do Curso de Gerenciamento onde os qualificados receberão de imediato a linha de crédito e terão um acompanhamento dos agentes de crédito da FAC.

Fonte: http://www.paraiba.pb.gov.br/noticias/novo-noticia.jsp?canal=36&noticia=1797

 


Carvoeiros

A produção artesanal de carvão vegetal em algumas cidades é responsável pelo sustento de trabalhadores, que atuam em condições precárias. Eles não utilizam equipamentos de proteção e tampouco usufruem das conquistas trabalhistas garantidas pela Legislação. Na lida diária, contudo, esses carvoeiros estão expostos a substâncias irritantes e potencialmente cancerígenas, que também podem causar mutação genética. Essas constatações são resultados da tese de doutorado da química Nilva Ré-Poppi, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), orientada pela também química. Mary Rosa Santiago da Silva, do Departamento de Química Analítica do Instituto de Química (IQ) UNESP, campus de Araraquara.

O estudo promoveu uma simulação das condições de trabalho dos carvoeiros, que produzem carvão vegetal, utilizado em metalúrgicas e churrascarias, a partir de eucalipto (Eucaliptus sp). As pesquisadoras constataram que a queima do eucalipto é responsável por liberar no ar 146 diferentes substâncias químicas. Dos compostos, 80 são da classe dos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Entre eles, alguns podem causar câncer - seis por causa de suas quantidades elevadas e outros por seu potencial para desencadear a doença.



“No interior da Paraíba, como em todo Nordeste, é a lenha e a carvão que funcionam os fogões e ferros de engomar sendo, por isso muito grande o consumo de carvão. Em sacos e cestas os animais percorrem léguas e léguas conduzindo o carvão vegetal até os centros consumidores.”
 

Mary explica que a queima incompleta de matéria orgânica, como é o processo de produção do carvão, resulta em compostos cancerígenos como os benzoatracenos, os benzofluorantenos e os dibenzoantracenos, todos da classe dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. "Outras partículas sólidas como os fenóis e ácidos carboxílicos também estão entre os poluentes liberados na combustão do eucalipto e são prejudiciais aos trabalhadores por serem substâncias irritantes", acrescenta.

Os componentes foram identificados por meio de duas técnicas de análise acopladas - a cromatografia e a espectrometria de massas. A primeira separa os compostos orgânicos e a segunda identifica as substâncias que eles contêm. De acordo com a docente Mary, a concentração de poluentes pode variar, dependendo da espécie da árvore, da temperatura da combustão e do tempo que o fogo fica aceso. "No entanto, a amostragem feita a cerca de 1,5 m do forno, distância aproximada em que os carvoeiros operam, não é suficiente para determinar a quantidade de substâncias inaladas que chegam ao aparelho respiratório do trabalhador, por isso a necessidade de realização de estudos complementares", afirma.

Segundo Mary, ainda não é possível definir até que ponto a saúde dos carvoeiros é afetada pela atividade que exercem. "Embora tenhamos encontrado substâncias potencialmente carcinogênicas e mutagênicas na fumaça dos fornos, somente um acompanhamento médico-epidemiológico poderá avaliar como os trabalhadores podem estar sendo afetados por essas substâncias", conclui.

Fonte: http://www.unesp.br/noticias/arquivo/141002a.htm


Quebrando côco

Nome popular: coqueiro; coco-da- baía
Nome científico: cocos nucifera L
Família botânica: Palmae
Origem: Ásia

Características da planta: Palmeira com estipe solitário de até 30 m de altura, curvado ou ereto. Folhas de até 3 m de comprimento, pêndulas, com folíolos de coloração verde-amarelada, rígidas. Flores numerosas brancas, pequenas, reunidas em cacho de até I m de comprimento. Floresce o ano todo e de forma mais abundante no verão.

Fruto: Forma ovóide, quase globoso, de coloração esverdeada a amarela, de casca lisa, com cerca de 25 cm de comprimento e 15 em de diâmetro, que demora a amadurecer, quando então torna-se castanho. Polpa abundante de até 2 em de espessura. Cavidade central contendo a conhecida "água-de-coco".

Cultivo: Propagação por meio dos coco-sementes, provenientes das plantas matrizes ou mães. Prefere terras arenosas de regiões de clima quente. São cultivadas as seguintes variedades: gigante (conhecido como o coqueiro-da-baía), anão, verde, amarelo, vermelho e híbrido (anão X gigante).


“Quase todo o litoral do Nordeste apresenta extensos coqueirais. A Paraíba pode ser chamada, também a terra do côco. A produção de côcos é notável, nesse Estado. Hoje, o côco está sendo aproveitado na indústria para a produção do leite e do óleo.”

 

A origem do coqueiro - a palmeira tropical que dá o famoso coco-da-praia, coco-da-índia, coco-da-baía ou, simplesmente, coco - é bastante controversa. Uns dizem que ele é oriundo da Índia outros afirmam que é proveniente de ilhas do Pacífico; alguns, ainda, o julgam africano; e, para completar, dizem também que já existia, em tempos pré-colombianos, na América Central. O certo é que, no Brasil, ou melhor, na Bahia, o Cocos nu-cifera chegou, em 1553, a bordo das embarcações portuguesas, proveniente das ilhas de Cabo Verde, para onde, por sua vez, também tinha sido levado pelos portugueses, como nos dá notícia o viajante Gabriel Soares de Sousa.

Dali, da região do Recôncavo Baiano, espalhou-se por toda a costa do Brasil levado, provavelmente por dispersão natural, através das correntes marítimas. Na terra brasilis, o coqueiro não revelou, imediatamente, ao indígena que habitava aquela área, todas as suas potencialidades alimentares. Segundo Camara Cascudo, pouco mais de 50 anos após sua introdução no país, frei Vicente do Salvador já observava que, por aqui, cultivavam-se em quantidade as grandes palmeiras que dão o coco, mas acrescentava também que o habitante da terra apenas aproveitava a água e a fina polpa, nutritivas e refrescantes, de seu fruto verde.

Ainda segundo o autor, foi apenas com a chegada dos escravos africanos, especialmente aqueles originários de Moçambique - onde a extração e o aproveitamento do leite de coco já eram práticas comuns, herdadas da longínqua Índia - que iniciou-se a perfeita alquimia que culminou com a criação dos deliciosos e únicos pratos da original culinária afro-brasileira.

Para Pio Corrêa, "sem dúvida alguma, entre as numerosas palmeiras utilíssimas ao homem, esta é a mais importante de todas". De fato, como em todas as demais plantas da família das Palmáceas, do coqueiro nada se perde. Porém, neste caso, o fruto é, essencial e fundamentalmente, a parte mais valiosa.

Antes de atingir a perfeita maturação, quando está ainda verde, o coco-da-baía contém um líquido de cor clara, de sabor adocicado, conhecido como água-de-coco. Refrigerante, nutritiva e terapêutica, a água-de-coco tem inúmeras aplicações sendo, a melhor delas, deliciar aqueles que dela sabem se aproveitar. É, também, eficiente como soro hidratador, podendo ainda ser utilizado como auxiliar no tratamento das doenças infantis e dos organismos debilitados.

Com a idade, em seu processo de maturação, diminui a quantidade de água no interior do fruto, aumentando, ao mesmo tempo, a espessura e a consistência de sua polpa. Dessa polpa branca, carnuda e oleosa, extrai-se o leite de coco, de uso culinário por excelência. O bagaço, acrescido da polpa integral e de outras matérias, é também utilizado na fabricação de azeite, de sabão, de velas e de margarina. A fibra do coco, que envolve essa parte carnosa, tem ampla utilização na fabricação de capachos, passadeiras, sacos, broxas, escovas, redes, esteiras, etc.

O coqueiro e seus frutos estão presentes em mais de 80 paises ao redor do globo - na indonésia, no Pacífico, na África, na América Central e do Sul e no Caribe tendo grande importância na vida e na economia de várias populações regionais. Ele vive bem na praia, perto do mar e do sal, mas esta não é uma condição necessária para que seja cultivado com sucesso. Atualmente, por exemplo, estão em andamento projetos de cultivo do coqueiro-da-baía em áreas irrigadas do sertão nordestino com bons rendimentos. No Brasil, os coqueiros mais comuns são encontrados em duas variedades: a gigante e a anã. Os frutos obtidos, tanto numa variedade como na outra, têm as mesmas características e utilidades.
No primeiro caso, como o coqueiro é uma planta de grande longevidade, podendo viver além dos 150 anos, chega a atingir 35 metros de altura. Isso dificulta bastante a coleta dos frutos, tornando-a uma atividade arriscada e que exige do apanhador grande destreza, prática e coragem. Por outro lado, com toda a sua altura, elegância e porte, o coqueiro transforma-se em uma das mais belas e ornamentais plantas existentes. Dos 6 aos 9 anos de idade o coqueiro inicia a produção de frutos, que se estabiliza quando chega aos 12 anos, alcançando uma média de 70 cocos por pé ao ano. Esta é a variedade mais comum em todo o Nordeste brasileiro, região responsável por cerca de 85% da produção nacional e mais de 90% da área plantada, ocupando principalmente os Estados de Alagoas, Sergipe e Bahia.
 

O coqueiro anão - introduzido no Brasil em 1925, vindo da Malásia - não alcança mais do que 10 metros de altura, o que facilita bastante a coleta dos frutos. É mais precoce do que a variedade gigante, iniciando sua frutificação no segundo ano após o plantio, também apresentando maior produtividade, cerca de 200 frutos por pé ao ano. Em compensação, vive apenas 20 anos, ou seja, bem menos tempo do que o centenário coqueiro comum.

Fonte: http://www.bibvirt.futuro.usp.br/especiais/frutasnobrasil/coco.html


Cavalhada

Na idade Média havia uma atividade nobre, na qual era revivido por cavaleiros, o combate dos gladiadores nos circos romano. Poderia ser individual com o nome de ‘a justa’ ou em combates coletivos chamados de ‘o torneio’. Tinham, entretanto, apenas uma finalidade: a preparação do cavalheiro e do cavalo para as batalhas.

Foi assim o começo real das atuais Cavalhadas. Foi ao final do século oito, que a cavalhada conduzida pelo então rei dos francos (denominação dada aos cristãos na Europa) Carlos Magno, formada por doze bravos cavaleiros, o Doze Pares de França, conseguem vencer o avanço dos sarracenos, (designação comum, na idade média, as populações muçulmanas do oriente, da África e da Espanha) sobre o leste europeu.



“Os fazendeiros e vaqueiros, na Paraíba, costumam fazer grandes festas. Todos sabem que o vaqueiro do Nordeste é exímio cavaleiro, fazendo o que quer do seu cavalo ora correndo, ora lançando ou atuando em pelejas tão comuns em pleno sertão.”

 

No Brasil esta festa começa a ganhar fama no século dezesseis e já vem popular. É uma encenação onde se trava uma guerra religiosa, tendo também brincadeiras, realizada em campos, fazendas ou praças. Hoje poderia ser chamado de teatro de arena. São dois grupos de cavaleiros; sendo doze homens de uniformes azuis, que se postam no campo do lado poente do sol, representando os cristãos, ou seja, o bem, e doze homens de uniformes vermelhos, que se postam no lado nascente, que representam os mouros, ou seja, o mal. Cada grupo é composto de um rei, um embaixador e os seus doze cavalheiros. Para os cristãos o rei é Carlos Magno e o Doze Pares; para os mouros significa o sultão e seu exército. Os grupos, aqui, são chamados de‘Cordões’.

A festa é muito bonita e festiva. As ruas, as casas e as pessoas enfeitadas numa mistura de cores: azul, branco, vermelho e verde. Os cavaleiros com suas roupas de cetim ou veludo, pluma ou arminho no chapéu, as laças decoradas com fitas soltas ou enroladas, elmos prateados ou dourados, muitas pedrarias coloridas, procuram superar em enfeites, seu adversário. Desfilam ao som da banda de pífaros, montados em seus cavalos ricamente ornamentados; a cabeça com plumas e a fronte protegida com metais polidos, o dorso com manta bordada em dourado, às patas pintadas e o rabo enfeitado com fitas. Algo interessante é que o metal dourado pertence aos mouros e, logicamente, o prateado aos cristãos.

Fonte: http://www.portaldoarchote.com/cavalhada.htm


Reizando

O reisado é um dos autos populares próprios da época natalina que se filia ao vasto ciclo de folguedos derivados das janeiras e Reis portuguesas, como as folias de Reis de São Paulo e do Rio de Janeiro, o bumba-meu-boi do Nordeste, o reis-de-boi do Espírito Santo, o boi-de-mamão, do Paraná e Santa Catarina, o boizinho do Rio Grande do Sul, e o boi-bumbá, da Amazônia.



“A festa dos Reis Magos tem uma significação especial no Nordeste. Realizam-se danças de origem africana como o “reizado” e o “congo”, tão marcantes nos usos e costumes da Paraíba. São chamadas danças dramáticas, com reis e rainhas em louvor dos Reis Magos.”
 

Em algumas regiões sincretizou-se o folguedo com outra dança dramática — o auto dos congos, apresentando por isso maior riqueza e encanto em sua indumentária, na música e coreografia que o tornam, assim diferente das versões do reisado de outras regiões do país.

Entre os primeiros episódios e os dois últimos, realizam-se as representações dramáticas (entremeios), característicos do bumba-meu-boi, as danças cantadas (peças) e as partes declamadas (embaixadas ou chamadas de Rei), estas últimas oriundas do bailado dos congos, bem como o episódio da guerra, por sua vez equiparável às várias danças rituais européias.

A indumentária, de grande beleza, pelo colorido e arte com que é realizada, compõe-se de saiote de cetim adornada de gregas de espiguilha dourada ou prateada, que deixa aparecer na fimbria os bicos e as rendas da saia branca; guarda-peito de espelhos, capas de cetim com galões dourados, chapéus de abas largas, dobrado na frente ou de lado, guarnecido de espelhos, flores artifíciais de ouropel colorido e fitas das mais variadas cores. O rei e a rainha trazem coroas do mesmo material e os Mateus (pois) e o palhaço pintam o rosto de preto (os primeiros) ou de branco (o último), vestem paletós e calças de fazenda quadriculada, e levam à cabeça o típico chapéu afunilado, que denominam de cafuringa. Tocam pandeiros e trazem amarradas aos punhos réstias de cebolas ou chicotes de fibra de bananeira, com que enxotam a meninada impertinente. Às vezes além dos Mateus e palhaços surge a Catirina (homem vestido de mulher), de cara encarvoada com um boneco no braço.

Fonte: http://www.al.sebrae.com.br/artnor/geral/default.asp?assunto=1&submenu=3


Coqueirais de praia

A Paraíba tem em sua capital, João Pessoa, um dos maiores atrativos do Estado: a cidade é a segunda mais arborizada do mundo, com mais de 700 hectares de mata preservada, perdendo apenas para Paris. Ganhou o título em 1992, após um levantamento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em centros urbanos de vários países.



“Nas praias da Paraíba os coqueirais não são como áquele de que nos fala a modinha: “um coqueiro bem ao lado que, coitado, de saudade já morreu”. Ao contrário: viçosos e carregados de frutos os palmeirais cobrem as brancas areias do litoral paraibano”.
 

Com parques e avenidas banhados por árvores frutíferas e ornamentais, João Pessoa possui reservas florestais da Mata Atlântica em pleno centro urbano, como no Parque da Bica - um zoobotânico - e na Mata do Buraquinho, sem contar com os coqueirais e várias espécies de árvores que compõem o cenário da orla marítima - que atrai milhares de turistas anualmente. Com 230 quilômetros de litoral, é nas cercanias da capital que estão localizadas as praias mais freqüentadas do Estado, como as de Tambaú e Manaíra.

Já em Sousa, é possível encontrar bolsões de desenvolvimento na fruticultura irrigada e no turismo. O primeiro vai se beneficiar com a implantação do projeto Várzeas, que deve estar funcionando, segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, ainda este ano. Além disso, de acordo com o prefeito do município, Salomão Gadelha, a integração das bacias do rio São Francisco deve aumentar de 2,2 mil hectares para 17 mil hectares a área de cultivos irrigados na região.

Atualmente, a principal área dedicada à atividade em Sousa é o perímetro irrigado de São Gonçalo, de onde se colhe o coco mais doce do país. Os coqueirais ocupam 1,2 mil hectares e são responsáveis por uma produção de 54 milhões de unidades por ano. O presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento de Sousa, Francisco Tibério de Araújo, afirma que o solo do município é rico em minerais, principalmente potássio, que favorecem a produção agrícola. Além disso, a alta taxa de luminosidade da região também contribui para a qualidade dos frutos. "Sousa possui o maior fotoperíodo do país. São mais de três mil horas de sol por ano", explica Francisco Tibério.

 

Fonte: http://www.correiodaparaiba.com.br/index2.php?pagina=caminhos5
http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/divpol/
nordeste/pb/apresent/apresent.htm


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