Canoa de Pescador
Mytella
falcata, molusco lamelibranquido da família dos militídeos,
lembra alto muito importante pelo seu nome difícil, complicado
demais para o pescador. Por isso chama apenas de sururu e nada mais.
Orgulhosamente sururu, tipicamente sururu nordestino de Alagoas. Tem
caracteres próprios que o diferenciam de seus parentes, como
o mexilhão e o bergigão. Longe dos aspectos técnicos,
é o simples e principal habitante da Lagoa Mundau, que banha
a capital alagoana.
O
sururu prolifera nas partes mais rasas da lagoa, dentro da lama. Vive
em colônias numerosas. Cresce, engorda e sobrevive de acordo com
o teor de salinidade da água, que não deve ser nem muito
doce, nem muito salgada. Ideal é entre 5 e 15%. Somente as águas
da lagoa Mundau, oferecem essa condição. Por isso, ali
habitam com grande abundância. E a espécie de maior volume
de produção do estado: vai a quase 6 toneladas ao ano.
“Embora
um dos menores, Alagoas é um dos Estados mais povoados.
Suas lagoas são numerosas e nelas se pesca o “sururú”,
prato típico da terra.”
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Na
exploração do sururu é desconhecido o mais
insignificante processo moderno. Da pesca à distribuição,
tudo se faz com muito primitivismo, como há cem anos.
Aforas as canoas, tudo o mais independe de instrumentos. O trabalho
começa antes do amanhecer.
Antes
de surgir a madrugada, o pescador de sururu dirige-se, de canoa,
ao ponto onde habita o molusco. Aproveita a maré baixa
(a lagoa é ligada ao mar por um estreito canal) e inicia
o ofício de cada dia. Mergulha repetidas vezes e retira
da lama, com as próprias mãos, o sururu de capote.
Pouco a pouco enche a canoa. Volta à praia para a lavagem.
De geração em geração, do vovô
ao netinho, a cena se repete: lagoa Mundaú, povoada de
canoas pela madrugada de pesca, fervura e despinicamento, e
venda do produto.
Sobre
canoas de nomes estranhos — Palavira, Caatinga, Espalhado
e outras — persiste uma civilização curiosa,
diferente pelos extremos que a caracterizam: a beleza da rica
paisagem e a subnutrição dos filhos, a família
grudada ao incessante ritual de miséria pela sobrevivência.
Nascem, crescem e morrem encerrados no mesmo ciclo do comer-para-viver
e do trabalha-para-comer.
Fonte:
http://jangadabrasil.com.br/revista/janeiro74/of74001b.asp
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Mercado
de Penedo
A
Penedo alagoana pode até não ter o lado lúdico da
Finlândia brasileira, mas a deslumbrante arquitetura das igrejas
tira o fôlego dos visitantes, que se esforçam para não
perder nenhum detalhe. Comece pelo Pelourinho, oficialmente chamada de
Praça Barão de Penedo (ou Praça da Matriz, ou ainda
da Catedral). Com tanto nome essa praça só poderia guardar
inúmeros tesouros, a começar pelo templo mais importante
do município, a Catedral de Nossa Senhora do Rosário. A
religião divide o espaço com outros poderes, como a prefeitura
municipal, ao lado da igreja, e a Câmara Municipal, ao lado direito,
na antiga residência da família Tavares, datada do final
do século XIX. Ainda
compondo a arquitetura da praça, entre casarios dos séculos
XVIII, XIX e XX, está o Oratório da Forca, cujo nome vem
da lenda de que aquele templo seria o espaço onde os presos rezavam
antes de morrer. Saindo do antigo Largo do Pelourinho, o turista pode
seguir para a Igreja de Nossa Senhora da Corrente, construída em
1764.A
santa não consta na iconografia católica, mas os fiéis
rezam ao pé da imagem de que segurava uma corrente de ouro na mão,
e que, por sinal, sumiu há muito tempo. Outra imagem que embeleza
o templo é a estátua de São Jorge, e vale ainda observar
os azulejos policromados, o retábulo da igreja, e os detalhes do
teto.
“Penedo, à margem esquerda do S. Francisco, é
uma cidade de tradições históricas. Foi fundada
na época do domínio holandês. Penedo possue
em desenvolvimento crescente, as indústrias de fiação,
tecelagem, cortume, sabão; óleo; além de importante
criação de gado. Seu mercado é dos mais fartos
e variados.” |
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Outro espaço onde a visita é imperdível é
o Mercado Publico, de beleza arquitetônica de linhas simétricas
e portas avantajadas com arcos perfeitos. O comércio em
Penedo também acontece no Pavilhão da Farinha, onde
ficam os botecos que servem café da manhã e almoço
típicos da região. Para enriquecer a viagem vale
a parada no Museu do Paço Imperial, no Teatro 7 de Setembro,
na Associação Comercial, na Casa de São Francisco
e na Casa do Penedo, que mantém rico acervo da história
da cidade, com destaque para a exposição de esculturas
sacras e de peças que pertenceram ao Barão de Penedo,
ao Bispo Dom Jonas Batinga, e à família que hospedou
Dom Pedro II em sua passagem pela cidade. O tour por com a visita
à Rua do Banheiro ou das Lavadeiras. Afinal, o contato
com o nativo é a melhor parte de qualquer viagem. Além
da conversa fiada com os moradores para conhecer um pouco das
tradições populares da Penedo alagoana, da rua se
tem uma bela paisagem com vista para o rio.
Fontes:
http://www.correiodabahia.com.br/2005/05/01/noticia.asp?link=not000109649.xml
http://www.canalpenedo.com.br/fotos/displayimage.php?album=search&cat=0&pos=0
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Navegação
Fluvial
Ao
rio São Francisco foi atribuído a partir de 1840, a função
de “unidade nacional”. A apropriação emblemática
do São Francisco partiu de um privilegiado grupo sóciopolítico,
constituído de senhores escravocratas que andavam em torno de
D. Pedro II. Uma vez no poder, defendiam a centralização
monárquica, juntamente com os representantes das províncias
banhadas e cortadas pelo rio São Francisco, como tão bem
se verificou na leitura de seus discursos proferidos no Parlamento brasileiro.
“O
Rio S. Francisco é o melhor caminho do interior do Brasil,
com os seus 3.161 metros, ligando vilas, povoados, cidades e Estados.
Entre as inúmeras quedas d’água que existem
em seu curso, destaca-se a famosa cachoeira de Paulo Afonso destinada
a cumprir importante missão no destino do Brasil”.
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A fragilidade da unidade nacional objetivo tão caro à
elite conservadora delimitou a busca de emblemas nacionais que
a legitimassem. O rio São Francisco tornou-se emblema da
nação porque, naquele momento de necessária
união territorial, ele era o único genuinamente
brasileiro, nascia e morria em nosso território, e principalmente,
porque unia as províncias do Nordeste, ciosas do antigo
estatuto colonial e por isso mesmo em constante conflito com o
governo central, já que empenhavam a bandeira do federalismo.
A opção pelo São Francisco deveu-se ao fato
de o rio ser originalmente brasileiro, com o seu curso de 3.161
km, cortando cinco regiões importantes do país –
Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas -, várias
delas em constante conflito com a política de centralização
do governo imperial. Vale lembrar que, uma vez diminuídos
os confrontos, mais precisamente a partir de 1848, a política
imperial passou a ser de manutenção e sustentação
da unidade territorial e nacional, donde a importância de
forjar a função atribuída ao São Francisco
como emblema da nação se fez maior.
Assim, no Império houve grande empenho no sentido de realização
de atividades de reconhecimento, de descrição, de
mapeamento, objetivando a incorporação dessa região
são-franciscana ao todo do país, implementando a
navegação fluvial a vapor, além de uma atividade
taxionômica na construção de uma imagem de
grandiosidade, de possibilidade econômica, de recursos naturais
para a construção dessa nação.
Fonte:
http://www.historiacartografia.com.ar/resumenes.html
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Lampeão/Cangaceiro
Virgulino
Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, nasceu em 7 de
julho de 1897 na pequena fazenda dos seus pais em Vila Bela, atual município
de Serra Talhada, no estado de Pernambuco. Era o terceiro filho de uma
família de oito irmãos.
Lampião desde criança demonstrou-se excelente vaqueiro.
Cuidava do gado bovino, trabalhava com artesanato de couro e conduzia
tropas de burros para comercializar na região da caatinga, lugar
muito quente, com poucas chuvas e vegetação rala e espinhosa,
no alto sertão de Pernambuco (chama-se Sertão as regiões
interiores e distantes do litoral, onde reinava a lei dos mais fortes,
os ricos proprietários de terras, que detinham o poder econômico,
político e policial).
Em 1915, acusou um empregado do vizinho José Saturnino de roubar
bodes de sua propriedade. Começou, então, uma rivalidade
entre as duas famílias. Quatro anos depois, Virgulino e dois
irmãos se tornaram bandidos. Matavam o gado do vizinho e assaltavam.
Os irmãos Ferreira passaram a ser perseguidos pela polícia
e fugiram da fazenda. A mãe de Virgulino morreu durante a fuga
e, em seguida, num tiroteio, os policiais mataram seu pai. O jovem Virgulino
jurou vingança.
Lampião
formou o seu bando a princípio com dois irmãos, primos
e amigos, cujos integrantes variavam entre 30 e 100 membros, e passou
a atacar fazendas e pequenas cidades em cinco estados do Brasil, quase
sempre a pé e às vezes montados a cavalo durante 20 anos,
de 1918 a 1938.
“Cangaço, é a vida de bandoleiros e jagunços
malfeitores do Interior do Brasil. Entre êles destacou-se
a figura de Virgolino, conhecido como “Lampeão”
e cujo nome era uma legenda de terror. Sua história é
triste e deve ser esquecida. Resistindo à polícia,
Lampeão foi morto no interior de Alagoas”.
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Existem duas versões para o seu apelido. Dizem que, ao matar
uma pessoa, o cano de seu rifle, em brasa, lembrava a luz de um
lampião. Outros garantem que ele iluminou um ambiente com
tiros para que um companheiro achasse um cigarro perdido no escuro.
Comparado a Robin Hood, Lampião roubava comerciantes e fazendeiros,
sempre distribuindo parte do dinheiro com os mais pobres. No entanto,
seus atos de crueldade lhe valeram a alcunha de "Rei do Cangaço".
Para matar os inimigos, enfiava longos punhais entre a clavícula
e o pescoço. Seu bando seqüestrava crianças,
botava fogo nas fazendas, exterminava rebanhos de gado, estuprava
coletivamente, torturava, marcava o rosto de mulheres com ferro
quente. Antes de fuzilar um de seus próprios homens, obrigou-o
a comer um quilo de sal. Assassinou um prisioneiro na frente da
mulher, que implorava perdão. Lampião arrancou olhos,
cortou orelhas e línguas, sem a menor piedade. Perseguido,
viu três de seus irmãos morrerem em combate e foi ferido
seis vezes.
Grande estrategista militar, Lampião sempre saía vencedor
nas lutas com a polícia, pois atacava sempre de surpresa
e fugia para esconderijos no meio da caatinga, onde acampavam por
vários dias até o próximo ataque. Apesar de
perseguido, Lampião e seu bando foram convocados para combater
a Coluna Prestes, marcha de militares rebelados. O governo se juntou
ao cangaceiro em 1926, lhe forneceu fardas e fuzis automáticos.
Em 1929, conheceu Maria Déa, a Maria Bonita, a linda mulher
de um sapateiro chamado José Neném. Ela tinha 19 anos
e se disse apaixonada pelo cangaceiro há muito tempo. Pediu
para acompanhá-lo. Lampião concordou. Ela enrolou
seu colchão e acenou um adeus para o incrédulo marido.
Levou sete tiros e perdeu o olho direito.
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O
governo baiano ofereceu 50 contos de réis pela captura de Lampião
em 1930. Era dinheiro suficiente para comprar seis carros de luxo.
Lampião
morreu no dia 28 de julho de 1938, na Fazenda Angico, em Sergipe.
Os trinta homens e cinco mulheres estavam começando a se
levantar, quando foi vítima de uma emboscada de uma tropa
de 48 policiais de Alagoas, comandada pelo tenente João Bezerra.
O combate durou somente 10 minutos. Os policiais tinham a vantagem
de quatro metralhadoras Hotkiss. Lampião, Maria Bonita e
nove cangaceiros foram mortos e tiveram suas cabeças cortadas.
Maria foi degolada viva. Os outros conseguiram escapar.
O cangaço terminou em 1940, com a morte de Corisco, o "Diabo
Loiro", o último sobrevivente do grupo comandando por
Lampião. |
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Fonte:
http://www.unificado.com.br/calendario/07/lampiao.htm
Cordão
“Em Maceió, capital de Alagoas, o frêvo é
também a dança do povo, como o samba é tipicamente
a dança do carioca. O carnaval de Alagoas é muito
afamado e nele há cordões, de fantasias indígenas,
maracatus, ranchos, etc. A gravura do verso nos mostra um cordão
de fantasias indígenas com reis e rainhas dançando
animadamente”. |
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Alagoas se configura no Estado que detém a maior diversidade
de manifestações culturais populares, com destaque
para os vinte e sete tipos de folguedos e danças populares
que são fonte de referência para estudiosos e artistas
de todo o país. Entre os quais o Pastoril figura como o mais
conhecido e difundido.
Auto natalino, representa o nascimento de Jesus, composto por jornadas,
canções e danças. Tal como os presépios,
o pastoril originou-se nos autos portugueses antigos, guardando
a estrutura dos Noéis de Provença, França.
Diferente do presépio, não tem textos declamados e
nem diálogos.
Há na formação do pastoril alagoano, os personagens
da Mestra (cordão encarnado) Contra-mestra, (cordão
azul) e a Diana (cordão do meio), com figurantes diversificados,
como uma pastorinha, dois pastores, os anjos, a Borboleta e a Cigana.
Os espectadores, representados pelo povo, a comunicação
com os personagens faz-se franca e informalmente, não só
com palmas, mas com vaias e assobios, com dedos rasgando as bocas,
piadas e ditos, apelidos e descomposturas.
Tudo isto enriquece o espetáculo de novos elementos de atração,
dando-lhes nova motivação, reativando-o, recriando-o
pela substituição de elementos socialmente menos válidos,
por outros mais atuantes e mais condizentes com o gosto e os interesses
momentâneos da comunidade para a qual ele exibe. Deste modo,
revitaliza-se o espetáculo, permanecendo sempre dinâmico
e atualizado, alimentando no espírito do povo e no dos próprios
personagens um conteúdo emocional que tem no imprevisto e
no suspense sua principal tônica.
Fontes:
http://ideario.org.br/culturapopular/pastoril/pastoril.htm
http://www.fundaj.gov.br:8080/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.
NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=312&textCode=794&date=currentDate
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Caatinga
A
palavra caatinga, de origem tupi, significa mata branca. A razão
para esta denominação reside no fato de apresentar-se a
caatinga verde somente no inverno, a época das chuvas, de curta
duração. No restante do ano a caatinga, inteiramente, ou
parcialmente, sem folhas, apresenta-se clara; a vista penetra sem dificuldade
até grande distância, perscrutando os caules esbranquiçados
que na ausência da folhagem dão o tom claro a essa vegetação.
“No sertão, o viajante depara com grandes extensões
de terra coberta por um mato ralo, árvores raquíticas,
plantas cheias de espinhos. É a caatinga, terra batida pelo
sol, sem sombra e sem água, difícil de atravessar
nas viagens que só os sertanejos sabem fazer com a sua resistência
privilegiada”. |
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É esse aspecto claro o que mais perdura, pois a seca persiste
por muito mais tempo; em certas ocasiões pode prolongar-se
por nove meses ou mais, e, em alguns casos, nada chove durante anos
sucessivos. As temperaturas são, em geral, muito elevadas,
as umidades relativas médias são baixas, e as precipitações
pluviométricas médias anuais situam-se entre 250 e
500 mm aproximadamente. Há lugares em que chove menos. A
duração da estação seca também
é muito variável, em geral superior a 7 meses.
As chuvas ocorrem no inverno que não é a estação
fria, mas é a menos quente. O verão é muito
quente. O nordestino usa a palavra inverno não para indicar
a época fria (que não existe), mas para designar o
período das chuvas. É característica da caatinga
não só a escassez, mas também a irregularidade
das precipitações pluviais.
Os solos são de origem variável. Quanto ao seu potencial
químico, são tidos, em geral, como férteis.
Do ponto de vista físico, via de regra apresentam boa permeabilidade
e são bem arejados. À superfície ocorrem, com
freqüência, fragmentos de rochas, de tamanhos variáveis,
testemunhando intenso trabalho de desagregação mecânica.
Os rios raramente são perenes. Geralmente "cortam"
(isto é, secam, interrompem seu curso) no verão, mesmo
rios caudalosos no inverno. Nos vales a água pode-se acumular
num lençol subterrâneo.
Os poços ou cacimbas construídos pelo homem para reservarem
água para a estação seca contêm, em geral,
água salobra, que, na maioria das vezes, não pode
ser utilizada nem mesmo pelos animais. A água salobra também
pode persistir durante a seca, no leito dos rios, em depressões
chamadas caldeirões.
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Fonte:
http://www.zoologiarn.hpg.ig.com.br/caatinga.htm
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