Garimpeiro

“Garimpeiros
são homens que trabalham na procura dos diamantes. Existem
em quase todo o Brasil. São homens que vêm de longe,
viajam dias e dias, enfrentam doenças, feras e muitos
perigos em busca dos córregos dos rios onde vão
catar as pedras com que poderão enriquecer, um dia. No
território do Amapá os diamantes atraem centenas
de homens que ali permanecem meses e anos tentando obter fortuna.”
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A denominação - garimpeiro - veio de um vocábbulo
pejorativo - Grimpeiro.
Os grimpeiros subiam as grimpas no passado, fugindo ao fisco.
Eram os grimpeiros, mais tarde garimpeiros. O nome hoje não
tem mais o sentido pejorativo. É o nome de homens arrojados
que lutam na extração de pedras preciosas, ou
de ouro, nos terrenos de aluvião ou quebrando cascalhos
para a busca de metais preciosos.
O garimpeiro muda a fisionomia da paisagem em que trabalha,
por causa dos desmontes. A técnica extrativa ainda é
muito primária. Muitos garimpeiros são explorados.
Pagam taxas altas. Quando não tem ferramentas nem capital
recorrem ao meia-praça, pessoa que financia e fica com
50% do que é encontrado. Existe também o sistema
de sujeição: picuá-preso, a pessoa que
faz o empréstimo tem o direito da "primeira vista",
de escolher o que quiser e pagar o preço que impuser.
Faiscação: é o termo usado na procura de
ouro nos cursos d'água ou nas areias que faiscam à
luz do sol, nos bicames (calhas) de madeira, que trazem na água
as areias auríferas para os decantadores. Os instrumentos
usados são: batéias, pás, bicames, peneiras,
canoas pequenas, agitadores, etc
Fonte:
http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/7tipos/garimpoc.html
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Caça
ao Jacaré

“Quem sabe si você não usa um bonito sapato de
crocodilo sem saber que é de jacaré da Amazônia?
Entre os vários processos de caçar jacaré,
há um muito interessante e perigosíssimo: o caboclo
fica escondido num galho de árvore sôbre o rio. Quando
o jacaré passa, o caboclo cai sôbre êle que em
geral se assusta e levanta a cabeça. É então
laçado rapidamente com uma corda e arrastado até à
margem do rio.” |
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Em ambiente natural deve-se capturar os jacarés preferencialmente
à noite. A aproximação deve ser feita em
silêncio, com um bote ou pela margem, focando-se os olhos
do animal com uma lanterna até poder laçá-lo
pela cabeça com um cabo-de-aço seguro por uma corda
e apoiado na ponta de um bambu de três a quatro metros de
comprimento. A lanterna utilizada poderá ser de luz forte
do tipo "sealed beam" ou de pilhas comuns com luz mais
fraca, dependendo da reação ou pré-condicionamento
do animal. Este deve então ser levado à margem,
contido com o cambão e então, imobilizado.
A perseguição a esses répteis, adquiriu grande
impulso em meados do seculo XX, para aproveitar sua pele, com
a qual se fabricam vários artigos de luxo, tais como bolsas,
carteiras, cintos e sapatos.
Sugia a advertência de que a destruição desse
animal tão antigo e interessante, poderia determinar um
verdadeiro desequilíbrio biológico no ambiente em
que vive.
Com a repercursão relativamente desfavorável, a
condição de vida dos demais seres no Amapá
encontra-se ameaçada, devido ao desequilíbrio causado
na cadeia alimentar.
Fonte:
http://www.bdt.fat.org.br/zoologia/repteis/anais1#METODOS
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Saneamento
Depois
de muita pressão norte-americana, resistência das forças
armadas brasileiras e longa negociação, o governo Vargas
autorizou a instalação das bases militares, construídas
no Amapá, em Belém, em São Luís, em Fortaleza,
em Natal, no Recife e em Salvador. Iniciou-se então, o processo
de saneamento dessas regiões.

“A
obra de saneamento é indispensável áqueles
que querem povoar o Amapá. Por isso, são muito bemquistos
naquela região os “guarda-sanitários”,
dos Postos de Saúde. Cuidando da saúde dos habitantes
e saneando a região êles contribuem para o desenvolvimento
de tão rica e bonita região do nosso querido Brasil.”
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As décadas de 1930 e 1940 foram marcadas pelo surgimento
de estruturas sanitárias e campanhas dedicadas ao combate
à malária, levadas a cabo tanto pelo governo brasileiro,
que criou o Serviço Nacional de Malária em 1941,
o Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp)
em 1942, por meio de um convênio com o Instituto de Assuntos
Interamericanos (IAIA) do governo norte-americano, como pelos
esforços empreendidos pela Fundação Rockefeller
no Nordeste na erradicação do mosquito Anopheles
gambiae no final da década de 1930, e pela ação
dos militares norte-americanos em bases militares nas mesmas regiões.
Também foram caracterizadas pela introdução
de novas técnicas e tecnologias no campo da saúde
pública e da malariologia, tais como larvicidas, pesticidas,
herbicidas, medicamentos, modelos de organização
de campanhas e administração de serviços,
e novos conhecimentos sobre a epidemiologia da malária,
sobre os mosquitos e sua ecologia.
Essas mudanças e inovações precedem e compõem
as condições institucionais e político-sanitárias
da dimensão brasileira da Campanha Global de Erradicação
da Malária deslanchada pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) em 1955.
Houve um aumento estrondoso no tamanho da população
dessas áreas, que teve uma melhora considerável
na sua qualidade de vida. É de conhecimento de poucos que
o saneamento dessas áreas só aconteceu naquela época
por conta de interesses político-militares do governo norte-americano,
mas ajudou a controlar as epidemias que assolavam o país,
e proporcionou um enorme avanço na saúde nacional.
Fonte:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702002000400011
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Barracão
Os
seringueiros chegaram à Amazônia no fim do século
passado como mão-de-obra para a produção da borracha.
Naquela época os patrões seringalistas controlavam certas
bocas de rio, onde estabeleciam seus “barracões”, entrepostos
comerciais que “aviavam” (adiantavam) mercadorias aos seringueiros,
que tinham de pagá-las com borracha. Essas mercadorias variavam
de munições até bolachas.

“No Território do Amapá, os armazéns
situados à margem dos rios chamam-se “Barracões”.
Diariamente chegam ao Barracão dezenas de “montarias”
(pequenas embarcações) do interior, para vender
frutos e objetos. Em troca, os canoeiros e viajantes adquirem
desde a fazenda até o fumo.”
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Por meio desse escambo monetizado, era possível imobilizar
a força de trabalho através de uma escravidão
pela dívida, pois eram os patrões quem manipulavam
as contas de seus fregueses. Esses seringueiros permaneciam submetidos
ao controle dos "barracões", onde eram obrigados
a entregar toda sua produção em troca de mercadorias
pagas a preços extorsivos. Para controlar os seringueiros
os patrões utilizavam de violência, impedindo os seringueiros
de comprar de "marreteiros" (comerciantes) ou "regatões"
(comerciantes ambulantes de rios).
A partir dos anos 70, com a entrada de fazendeiros no Acre, o sistema
dos barracões entra em decadência, principalmente no
Acre oriental onde os patrões antigos abandonaram os seringais
após vendê-los às empresas do sul do país.
Surgiram nessas áreas os "seringueiros libertos”
que continuaram em suas florestas, recusando-se a abandoná-las,
mas agora vendendo livremente seu produto e comprando mercadorias
também em liberdade, ou organizando cooperativas. Foram esses
seringueiros libertos a base dos sindicatos de Xapuri e de Brasiléia.
Hoje há dois tipos de seringueiros no Estado do Acre: os
"seringueiros libertos" e os "seringueiros cativos".
Fonte:
http://www.senado.gov.br/web/senador/marinasi/chmende2.htm
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Buritizal

“Buriti é uma palmeira cujos frutos vermelhos e graúdos
produz uma bebida deliciosa. Das fibras dessa palmeira tecem-se
cordas magníficas. Na paisagem amazônica – em
todo o Amapá, por exemplo – os buritizais oferecem
uma decoração na grande mata virgem e ribeirinha.” |
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O
buriti é uma palmeira robusta que atinge até 30 m
de altura, sua coroa, a parte superior, pode atingir até
14 folhas grandes e palmadas até 6 m de comprimento. A disposição
das folhas conferem uma forma arredondada e a medida que morrem
permanecem penduradas, formando uma massa de palha seca que cai
com o tempo. Com frutos arredondados que possuem cerca de 5 centímetros
de comprimento e 4,2 cm de diâmetro5 , cada planta pode conter
até 200 kg de frutos, sendo observado de 2 a 8 cachos, e
constatado até 16 cachos, proporcionando uma variação
bastante grande entre plantas.
A exploração em Santo Antônio do Abonari, ocorre
em áreas normalmente de brejo, assim como em algumas regiões
mais secas. Nas áreas encharcadas não é observado
o uso do solo para outros fins que não seja a exploração
do Buriti, no entanto nas áreas mais secas foi observado
o uso do solo para pastos ou roçados.
A planta possui múltiplos usos. Da medula retira-se fécula.
O broto dá saboroso palmito. Os pecíolos fornecem
ripas e material para construção de jangadas. Com
as folhas se cobrem os ranchos e com as fibras que delas se extraem
se fazem redes, esteiras e cordas. O fruto produz óleo, avermelhado,
comestível e, de sua polpa, se faz um alimento endurecido,
adequado para levar em viagem, ou doce de buriti. Essa mesma polpa,
nas épocas de carência, é o alimento dos habitantes
das regiões em que vegeta. Cortados as espádices,
deixam fluir sumo que, pela fermentação, se transforma
no vinho de buriti.
Fonte:
http://72.14.203.104/search?q=cache:TtnYJxHAc7oJ:www.imaflora.org/arquivos/
ABONARI%2520FM.pdf+Buritizais&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=19&lr=lang_pt
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Tantalite
A
tantalite é o principal minério do tântalo. As principais
aplicações do metal devem-se às características
de inércia química, resistência, dureza e ductilidade;
assim, utiliza-se no fabrico de equipamento químico resistente
à corrosão, de fornos para altas temperaturas, de filamentos
para lâmpada de incandescência, dentre outros. O tântalo
não ocorre livre na natureza, mas sempre associado ao oxigênio
e outros elementos. Suas propriedades elétricas do óxido
levam à utilização do metal no desenvolvimento de
retificadores para conversão de corrente.

“Tantalite é um mineral metálico de grande utilidade
para a indústria. No Brasil já são produzidas
mais de 200 toneladas por ano. No Território do Amapá
existem grandes reservas de Tantalite que já estão
sendo exploradas e sua produção, dentro em breve,
será um ponto alto na economia do território.” |
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É freqüentemente utilizado também em instrumentos
cirúrgicos, em substituição da platina. Também
é utilizado em implantes nos seres humanos uma vez que os
fluidos orgânicos não reagem contra este metal, e,
conseqüentemente, não há rejeição.
A descoberta do Tântalo fez com que a evolução
tecnológica da eletrônica tenha dado um salto gigantesco
ao utiliza-lo na miniaturização de condensadores e
de outros componentes e, conseqüentemente na miniaturização
progressiva de implantes de emissores receptores instalados no corpo
humano. Um exemplo concreto da utilização massiva
em celulares, sendo utilizados cerca de 1 kg na fabricação
de até 10.000 unidades.
Os principais depósitos de tantalite localizam-se em África
(Zimbabué, Congo, Nigéria e Moçambique) e no
Brasil. Também Portugal e na Austrália existem depósitos,
mas de menores dimensões.
Fontes:
www.if.ufrj.br/teaching/elem/e07320.html
www.umanovaera.bighost.com.br/
ufologia/ovnis_e_controle_mental_3.htm
www.rn.gov.br/secretarias/idema/perfil/
Jardim%20do%20Seridó/Jardim%20do%20Serido.doc
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