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OS SAPOS

Enfunando os papos,
saem da penumbra,
aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
berra o sapo-boi:
- meu pai foi a guerra
- não foi, foi, não foi

Outros, sapos pipas
(um mal em si cabe),
falam pelas tripas:
-Sei, não sabe, sabe.

Extraído da poesia de Manuel Bandeira "Os Sapos"
Com 14 estrofes e publicada em 1918
OS ANFÍBIOS

      Há muito o que aprender no livro de Izecksohn/Potsch "Anfíbios do Município do Rio de Janeiro", ed. UFRJ, 2002 onde, entre outras coisas, a gente descobre a importância dos sapos no controle dos mosquitos (comem até o Aedes Aegypti) e na floresta da Tijuca, onde também são alimentos de outras espécies, como aves e cobras.
      Pois bem, adivinhem o que os seres humanos estão fazendo com eles? Estão matando todos eles, destruindo o seu hábitat e rompendo o equilíbrio da natureza, que aos poucos vai dando o troco: - em 2002, por exemplo, foi a epidemia de dengue.

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