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AS MÃOS

        Tenho grande falta de habilidade maual e lamento. Seria mais perfeito se as minhas mãos soubessem trabalhar. Mãos que fazem alguma coisa de útil mergulham nas profundidades do ser e dali extraem uma fonte de bondade e de paz. O meu padrasto (a quem chamarei aqui pai, pois foi ele que me educou) era alfaiate. Tinha uma alma profunda, um espírito verdadeiramente mensageiro. Por vezes dizia, sorrindo, que a traição dos clérigos principiara no dia em que um deles representou um anjo com asas: é com as mãos que se sobe ao céu.

FONTE: Pauwels / Bergier "O Despertar dos Mágicos"
Difusão Epopéia do livro, SP, 1972 p.7

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